quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Saída de secretária do MEC é anunciada.

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, informou hoje (26) por meio do seu perfil no Twitter que está deixando a pasta. Em seu lugar, segundo ela, assume César Callegari, atual membro do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em sua mensagem, Pilar deseja “sorte, energia e bom humor” ao novo secretário.
Sociólogo, César Callegari foi secretário municipal de educação de Taboão da Serra (SP) e duas vezes presidente da Câmara de Educação Básica do CNE. Atualmente, ele é diretor de operações do Serviço Social da Indústria (Sesi) em São Paulo e membro do conselho de governança do Movimento Todos pela Educação. A secretaria que ele irá assumir no MEC cuida dos programas ligados à educação básica – da creche até o ensino médio.
Pilar exerceu a função de secretária de educação básica desde 2007 e participou dos principais projetos da gestão do ex-ministro Fernando Haddad. Foi presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária municipal de Belo Horizonte (MG).
Fonte: UOL

O novo ministro da Educação

RENATO MACHADO
DE BRASÍLIA
O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assumiu o cargo nesta terça-feira anunciando dois novos projetos para a área. Mercadante também garantiu que não vai usar o ministério como "trampolim para projetos pessoais ou partidários".

O novo ministro tomou posse em substituição a Fernando Haddad, que estava no cargo desde 2005. Haddad será candidato a prefeito de São Paulo nas eleições de outubro.

"A minha gestão a frente deste ministério não será um trampolim para projetos pessoais ou partidários. Será sim uma alavanca suprapartidária para a melhoria da educação brasileira, assim como aconteceu no ministério da ciência, tecnologia e inovação", disse em seu discurso.

Mercadante lançou duas propostas para a área de educação. Ambas vinham sendo trabalhadas pela gestão Haddad, mas não chegaram a ser formatadas e divulgadas em projetos de governo.

Uma delas é o programa Alfabetização na Idade Certa, que terá o objetivo de intensificar o ensino de crianças de até oito anos de idade.

"O custo, depois, de você recuperar pedagogicamente é muito alto e o risco é muito grande. Nós perdemos essa criança e ela simplesmente abandonará a escola", disse o novo ministro.

Para reforçar essa proposta, o ministro afirmou que pretende também tirar do papel o projeto para a realização de um exame nacional para os professores e também trabalhar em conjunto com estados e municípios na contratação desses profissionais.

"Implantaremos a prova nacional para docentes e com ela oferecer aos municípios a contratação de bons professores concursados", disse o ministro, que também disse que pretende estucar a possibilidade de conceder incentivos para que bons profissionais se desloquem ou permaneçam em áreas críticas na periferia do país.
O outro programa anunciado é destinado para a população no campo e se chamará Pronacampo. Fernando Haddad já havia informado que sua gestão estava formatando um programa com ações para esse público, considerado um grande desafio para reduzir os índices de analfabetismo.

O novo ministro também disse que vai brigar por recursos do pré-sal. "O pré-sal é uma oportunidade histórica fantástica. Os nossos netos não terão acesso, então podemos desperdiçar inchando a máquina pública ou trabalhando em um legado para o futuro", disse o ministro. "E o legado fundamental é a educação".

Sobre o Enem, Mercadante fez a mesma defesa já feita pelo seu antecessor e também pela presidente Dilma Rousseff, dizendo que é um grande mecanismo para democratizar o acesso ao ensino superior. No entanto, reconheceu que é preciso "aprofundar os esforços para aprimorar a sua aplicação".

O novo ministro evitou comentar a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, que suspendeu a liminar que obrigava o ministério e o Inep, órgão responsável pela realização do Enem, a fornecer acesso à prova de redação e ao espelho de correção para todos os candidatos do último Enem. Disse que iria se pronunciar "após conversar com todas as áreas e ter uma visão bem clara da questão".


Por: Claudianor Figueirêdo,



O novo ministro só esquece de um pequeno detalhe: Que para se fazer um exame nacional dos professores seria muito bom o governo dá condições de trabalho aos professores para não precisar trabalhar em até três turnos, e assim termos um tempinho para nos prepararmos para esse exame nacional.

Atenção Pais

Veja o que as escolas não podem exigir dos alunos nas listas de materiais escolares. Os itens são: Materiais de limpeza, como detergentes, e de higiene, como papel higiênico, não podem ser arrecadados pelo colégio. Também estão proibidas as cobranças de taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. "A gente entende que essa atribuição é da própria escola, porque esse valor já deve estar incluído na mensalidade", Pedir itens como cartolina, lantejoula e purpurina (normalmente utilizados em trabalhos em grupo) são questionáveis, e a família pode indagar a escola a respeito do assunto. A ideia é que tudo que é de uso coletivo não pode ser cobrado, e que aqueles materiais que não tiverem um papel didático-pedagógico sejam considerados uma cobrança abusiva. Essas regras valem para instituições de ensino de todos os tipos, inclusive as creches. Também não importa se a escola é pública ou privada, o aluno tem os mesmos direitos.